Se poucas pessoas podem colocar no currículo suas presenças em momentos históricos, menos ainda podem dizer que participaram efetivamente, como protagonistas, de situações únicas e marcantes.
E assim foi na recente e merecidaconquista de André Akkari, que simplesmente cravou o evento nº 43 da WSOP de 2011, trazendo para o Brasil o segundo bracelete da maior e mais respeitada série de torneios de poker do mundo.
Se o brasileiro pode comemorar seu título mundial nossa torcida também tem motivos de sobra para celebrar pois fizeram daquela mesa final um evento muito maior, algo assombroso até para os organizadores que reconheceram nunca terem visto nada parecido.
Exaltar nossa torcida não é exagero patriota ou delírio ufanista mas simples reconhecimento de fatos que ficarão para sempre marcados nas vidas de todos os que estiveram naquela arquibancada, dos jogadores que enfrentaram os barulhentos brasileiros, do campeão Akkari, da mídia especializada e até mesmo dos integrantes do staff da WSOP.
Naqueles momentos os torcedores não eram mais indivíduos mas o próprio Brasil que, como na música de Cazuza, mostrava a sua cara na Amazon Ballroom, do cassino chamado Rio. Nada mais apropriado.
E como foi dito na cerimônia de entrega do bracelete ao nosso campeão, provou-se que o poker, acima de tudo, deve ser sinônimo de diversão. E disso os brasileiros entendem até demais.
O que se viu em Las Vegas é conhecido por todos nós há muito tempo. A paixão do brasileiro não admite restrições, seja no futebol ou no poker, live ou online, a presença de torcedores e o incentivo desmedido "apenas" por ser o Brasil em campo ou no feltro não conhece limites e não admite margem de comparação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário